terça-feira, 28 de abril de 2015

Opinião - A melhor narração do AV

A narração mais épica do AV



      Para nós, pilotos virtuais, já é comum e possível as transmissões dos campeonatos em tempo real via YouTube ou Twitch. Algumas são padronizadas, outras um pouco fora do comum, narradores utilizando a mesma linguagem, alguns mais calmos, outros mais agitados, outros com bordões próprios etc.

      Uma coisa que percebo quando assisto transmissões de corridas é no posicionamento do narrador em relação as situações que estão acontecendo no momento, em uma disputa de posição, em um acidente etc.

      Passando por um grupo sobre automobilismo virtual, me deparo com um vídeo de transmissão do campeonato F1 BC, onde em uma etapa em Indianapolis de 2011 ou 2012 (é um vídeo um pouco antigo, com poucas informações a respeito) na categoria Indy Pro o narrador André Neves protagonizou uma das melhores narrações que eu já vi desde que me infiltrei no AV.



      Faltando 4 voltas para o final da etapa, quatro pilotos disputam posição. Em muitos momentos do vídeo, os pilotos ficam lado a lado no oval. André Neves vai a loucura, o interessante é que a "loucura" dele e os gritos dão muita emoção ao fim de prova. Isso é o que falta nas transmissões atualmente, a emoção dos narradores em disputas na pista (mesmo que a corrida esteja chata) faz toda a diferença.



      Confira o vídeo abaixo:


domingo, 26 de abril de 2015

Reportagem - equipe Sinister Race Team

A equipe "sinistra" papa títulos




      A equipe Sinister Race Team surgiu no final de 2008, Gean Celso, chefe de equipe e um dos fundadores da Sinister, conta como o time surgiu. "Junto com um amigo, Fabio Neris nos fazíamos um campeonato por fotos no jogo F1 2006 do PS2 pelo YouTube, nós não sabíamos uma forma de correr online".

      Um dia trabalhando, um amigo lhe deu de presente o simulador rFactor, Artur Espontone, um usuário do YouTube, o ajudou a instalar o jogo e assim Gean começou a jogar nas salas públicas disponíveis no game. A liga USA Racing possuía servidores públicos, assim Gean Celso e Fábio Neris começaram a correr lá com o mod Renault Megane Pro.

      Através da USA Racing, os dois conheceram um outro piloto chamado Pedro Carvalho, os três se juntaram, fizeram pinturas para os carros deles e começaram a correr. Começaram numa liga chamada Racing Days na pré-temporada, porém o campeonato acabou antes mesmo de iniciar a temporada oficial. Então Fabio Neris os apresentou a F1 BC (F1 Brasil Clube) e num campeonato de Indy com o mod IndyCar 1995 começaram a disputar ali. No primeiro campeonato da Indy, a F1 BC não possuía equipes personalizadas. Começaram nesse campeonato em péssima fase, fazendo setup "do zero", Gean foi vice campeão com 2 vitórias, Pedro Carvalho foi o segundo colocado na ultima corrida. Na empolgação, os três se juntaram para valer e começaram uma equipe chamada Sinister.





      Administração



      Segundo Gean Celso, a Sinister possui atualmente 80 pilotos no seu quadro, com 50 pilotos ativos correndo em campeonatos. É uma equipe independente, não tem patrocínios.

      Gean é o coordenador da equipe e administrador.

      Na área técnica, Helber Santos ajuda no desenvolvimento de setups e Gean ajuda como spotter (ajuda o piloto em comunicação "via rádio") e também na parte psicológica com conversas de apoio, observando e ajudando os pilotos de sua equipe.

      Nathan Marchon e Felipe Portela fazem parte da área de marketing. Atualizam o Facebook da equipe, Twitter, divulgações de resultados de corridas etc. 




      Cores



       Desde sua fundação em 2008, a Sinister mantém as cores vermelha e preta com alguns detalhes em branco. Gean Celso conta que a sugestão de cor veio de Fabio Neres, flamenguista, sugeriu as cores rubro negras para a equipe.


A segunda temporada da F1 BC teve equipes personalizadas, desde aquele tempo a Sinister mantém suas cores (Foto: reprodução / Sinister Race Team / Race Brasil)
 
O carro da categoria FN1 de 2014 na NEOBR mantém as cores, porém o branco apareceu mais (Foto: reprodução / Sinister Race Team)

Gean Celso disputa a TN2 no campeonato NEOBR (Foto: reprodução / Sinister Race Team)

      Participações e títulos



       De acordo com Gean Celso, a Sinister possui no momento 59 títulos por equipe e 72 títulos individuais (pilotos). Ainda segundo ele, a Sinister talvez seja a equipe mais vitoriosa do AV atualmente ativa.

      Ele diz que a equipe está sempre estudando novas ligas, é contra o monopólio do AV (equipe fixa em um campeonato só), a Sinister correu na F1 BC (equipe que mais possui títulos na liga mesmo estando 1 ano fora de lá), tem passagem e títulos pelas ligas VPG, EBJ (atualmente Dinossauros do AV), iRacing Brasil, NEOBR, Speedzone, liga V8, rFactor Brasil (atualmente extinta), Race off track, F1 Brazuca (atualmente extinta), WEBrasil e Virtual Racers. 

      A equipe estreou na T2 de Indy em 2009 na F1 BC, na primeira temporada a equipe foi vice campeã, os 3 fundadores da Sinister participaram (Gean Celso, Fábio Neris e Pedro Carvalho). O primeiro título veio na T3 de 2009, temporada seguinte.

      Gean é o piloto que mais possui títulos pela Sinister, sendo 13 no total.



      Atualmente



      Gean conta sobre um novo projeto de organização que está sendo imposto na equipe, que participa da iRacing Brasil, F1 BC, NEOBR e liga VPG atualmente. Seria um projeto de ajuda em relação a diminuir o tempo de treino dos pilotos mantendo o mesmo desempenho atual, mudança na parte de spotter que não apenas irá passar dicas mas também terá que participar do treinamento. "O projeto é algo complexo, quando convidamos alguém para correr é uma coisa, agora demonstrar ajuda é outro, os pilotos precisam se empenhar quando são chamados. Em relação ao modelo não esta concreto mas já esta funcionando" conclui.

"A Sinister é uma equipe que está sempre atualizada, corre com os simuladores mais modernos, cobrindo rFactor 1 e 2, Game Stock Car, Assetto Corsa e iRacing, está sempre se modernizando."


      Contato


      Fan-page (Facebook): http://www.facebook.com/sinisterteam/

      Site oficial: http://www.sinister.com.br

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Curiosidades do AV - GT Legends

Informações sobre o

simulador GT Legends



      GT Legends, ou GTL, é um simulador produzido e desenvolvido pela SimBin Studios (atualmente Sector3 Studios) e distribuído pela 10tacle Studios e Atari. Foi lançado em 2005 para a plataforma PC. É baseado no campeonato oficial de carros históricos da FIA de 2005, com carros Grand Touring (GTC) e Touring (TC - turismo) dos anos 60 e 70. Este foi um campeonato moderno para carros clássicos, por isso os de circuitos em GT Legends são os da era moderna.




      GT Legends possui o mesmo motor gráfico do rFactor, desenvolvido pela ImageSpace Incorporated (ISI), um motor de física semelhante, mas como um diferente código multiplayer. Na imprensa, foi muito elogiado por seus sons de alta qualidade e realismo.

      Diferente de outros jogos da SimBin Studios, GT Legends tem um modo carreira em que o jogador precisa ganhar várias corridas para desbloquear carros, pistas e mais campeonatos. Os campeonatos no jogo estão sub-divididos entre anos 60 e 70 com categorias Grand Touring Cars (GTC) e Touring Cars (TC). Além disso, GT Legends tem cinco níveis de dificuldade, desde o iniciante ao profissional. Quanto maior for o nível de dificuldade, mais pontos o jogador ganhará na conclusão de cada campeonato.

      O game possui 11 circuitos oficiais, com vários layouts (traçados diferentes na mesma pista) disponíveis e 27 carros diferentes. Carros e pistas extras foram adicionados através de mods criados pela comunidade ''modder'' online.

      Fonte: Simracingworld.com / Wikipedia

      
GT Legends é separado entre carros Grand Touring e Touring (Foto: reprodução GPL World)

O game foi muito bem elogiado pelas reviews mundiais em questão do seu realismo (Foto: reprodução)


      Vídeos:


      Gameplay GT Legends - Créditos: TirexiHD (YouTube)




      Gameplay GT Legends - Créditos: NodTheBowler (YouTube)


domingo, 19 de abril de 2015

Reportagem - Shadow Racing

Shadow Racing: ''Os capas pretas''



      A equipe Shadow Racing foi criada há 3 anos por Ricardo Durães, ex-chefe de equipe. Durães estava em outra equipe, porém ele decidiu criar um ''novo time'' para participar no campeonato NEOBR. Guido Seelig, atual chefe de equipe da Shadow, comenta que Ricardo Durães foi campeão pela Shadow logo na sua primeira temporada na categoria FN1. Inicialmente, todos os pilotos da Shadow eram de categoria "fórmula" (open wheel), inclusive, segundo Guido, a Shadow foi uma equipe forte nessa categoria. Ricardo Durães chamou Guido Seelig para fazer parte do time, focando na parte de "turismo".


      No final de 2013 e começo de 2014, a Shadow foi muito forte em ambas categorias turismo e fórmula. Guido ganhou campeonatos de turismo, tirando um pouco o foco de antes, no tempo que a equipe era dominante apenas na categoria fórmula.





      Administração


      Sobre a administração, Guido conta que o criador da equipe Ricardo Durães, conhecido como "O mito", se afastou no começo deste ano por questões profissionais, Durães passou o cargo para ele que começou a contratar pilotos, "Durães acreditava que eu era a pessoa adequada para isso" completa Guido.
      
      Antenor Junior é o ''cabeça'' da área de fórmula. No início da administração de Guido, a equipe teve uma baixa em pilotos de fórmula que aos poucos esta reconstruindo esta categoria.

     Rodrigo Lisowski, piloto de turismo, é quem participa do ‘’elo de comunicação com as ligas’’, se dedica em verificar ligas apropriadas para a equipe.

      Robson Vieira, vulgo "Sid", cuida da Facebook da Shadow, escreve matérias e informações sobre a equipe.

      Caetano Paiva e Josiel Torres são os ‘’engenheiros’’ da equipe. Os dois ajudam os pilotos nas categorias no desenvolvimento de setups. Todos os pilotos ajudam com opiniões de decisões da equipe.



      Cores


        Desde a sua fundação, a Shadow mantém a cor preta com alguns toques de branco como cores predominantes da equipe.

      Durante a entrevista, Guido Seelig, bem humorado, disse "os pilotos da Shadow brincam que quando um piloto de outra equipe vê um ‘’capa preta’’, ele ‘’treme’’. "Capa preta" é o nome de que os carros da Shadow foram batizados em questão de sua cor.

A Shadow já participou da extinta liga rFactor Brasil Team na categoria Formula PRO (Foto: reprodução / Shadow Racing)

Pela Liga VPG, a Shadow participou de uma categoria de turismo (Foto: reprodução / Shadow Racing)



      Participações e títulos


      De acordo com Guido Seelig, a Shadow já participou dos campeonatos da NEOBR (o foco é mais nesta liga porque foi onde que a equipe começou), Liga VPG, Green Flag AV, rFactor Brasil Team e GTR Brasil. Atualmente participam da NEOBR e GTR Brasil, porém, segundo Guido, estão procurando outros campeonatos de alto nível para participarem.  De acordo com ele, a Shadow possui 5 títulos por pilotos e 5 por equipes na categoria turismo, em fórmula ele não tem os dados mas diz que são muitos.


"O mito" Ricardo Durães foi campeão pela FN1 na NEOBR na T1 2014 (Foto: reprodução / Shadow Racing)


      Projeto ''Fair Play'' de Guido Seelig


      Guido Seelig é idealizador de um projeto de ''fair play'' entre pilotos e chefes de equipe. Na opinião dele, todas as categorias (se referindo a NEOBR) estão tendo uma série de acidentes e isto está ocasionando uma ‘’richa’’ de equipes.

     "Carrego a bandeira de fair play faz tempo, será que juntos podemos fazer algo melhor? Se fizessem um grupo de chefes de equipes em relação a fair play, pilotos e equipes ganham um selo de responsabilidade" explica. Outro quesito seria treinos coletivos: "a maioria das equipes se escondem, através dos treinos coletivos as pessoas se conheceriam melhor, seriam entrosados, criariam respeito e correriam com mais consciência".

      ‘’Não preciso derrubar alguém para subir. Sempre tive esse perfil de orientador, ajudando e passando a experiência, competição com respeito. Educação, conscientização, se os chefes de equipe não fizerem, conversando com chefes de equipes, ‘’selo do fair play’’. Isso pode ser uma associação de chefes de equipe no futuro".


      Contato

       

      Facebook oficial (perfil): https://www.facebook.com/ricardo.duraes.5283?fref=ts

      Facebook oficial (fan-page): https://www.facebook.com/shadowracingbr/

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Curiosidades do AV - GTR 2

Informações sobre o simulador GTR 2



      GTR 2 - FIA GT Racing Game é um simulador desenvolvido pela Blimey Games Ltd. sob licença da SimBin Studios (atualmente Sector3 Studios). Foi lançado em 2006 para PC (Windows) e é a sequência do pouco conhecido "GTR", lançado em 2005. GTR 2 se tornou mais popular que seu antecessor, foi eleito o melhor jogo de corrida de 2006 pelo site GameSpy e o melhor jogo de PC de 2006 pelo site IGN.





      GTR 2 oferece muitos modos de jogo diferentes: campeonatos, corridas únicas (single races), práticas, corridas de endurance 24h, desafios de tempo e "driving school" (escola de condução). Os campeonatos oficiais consistem nas temporadas de 2003 e 2004 da FIA GT, no entanto, ao contrário de seu antecessor, GTR 2 oferece campeonatos menores desbloqueáveis, além da capacidade de criar campeonatos personalizados.

       As corridas 24h demonstram os novos ciclos de dia e noite de uma forma dinâmica. A transição entre o dia e a noite é contínuo e constante, ao contrário do primeiro GTR, onde a corrida teve de ser interrompida enquanto a nova hora do dia foi carregado. Os ciclos de dia e noite também podem ser experimentados pela alteração da velocidade do que o tempo de dia passa durante um fim de semana de corrida. Os ciclos podem ser acelerados em até 60x.

A novidade da 2ª edição ficava pela transição suave de dia para a noite (Foto: reprodução / Wolfmanzbytes.com)

        O jogo traz 27 modelos de carros diferentes (144 carros), divididos nas classes GT (em torno de 600 cv) e nGT (em torno de 440 cv) com G2 e G3. As pistas disponíveis são 15 do campeonato oficial FIA GT, junto com variações (mesma pista com mudança no traçado) e mais algumas como ''add-on''. O traçado dos circuitos foram mapeados via GPS e são altamente realistas, chegando ao ponto da aderência e do traçado limpo e sujo variar a cada sessão e se estender até e durante a corrida.

      Além do jogo original, há vários mods feitas pela ''comunidade modder online'', elas variam tanto em criar campeonatos antigos e novos de GT, Stock Cars e até mods ''open wheel'', como por exemplo Fórmula 1 e Champ Car.

      Fonte: IGN.com / Wikipedia

GTR 2 trazia todas as pistas dos campeonatos oficiais FIA GT de 2003 e 2004 (Foto: reprodução / IGN)

O simulador traz carros de várias categorias diferentes (Foto: reprodução)


Mod da DTM de 1992 para GTR 2 (Foto: reprodução / Virtualr.net)


      Vídeos:

      
      Gameplay GTR 2 - Créditos: Sascha Kaymer (YouTube)




      Gameplay GTR 2 - Créditos: WhiteDeath98 (YouTube)


terça-feira, 14 de abril de 2015

Curiosidades do AV - Richard Burns Rally

Informações sobre o

simulador Richard Burns Rally




      Richard Burns Rally, também conhecido pela abreviatura "RBR", é um simulador de rally produzido e distribuído pela SCi e desenvolvido pela Warthog Games, seguindo orientações do piloto Richard Burns, campeão mundial de rally em 2001.

       O game foi lançado em julho de 2004 para as plataformas PC (Windows), Play Station 2 e Xbox. Em 2005, lançado para o pouco conhecido portátil Gizmondo.




      Richard Burns Rally simula tanto os rallys antigos quanto modernos e é conhecido pela sua física realista. É considerado por muitos jogadores um dos simuladores de corrida mais realistas e difíceis. RBR não foi feito para ser modificável, mas apesar disso, existem vários mods disponíveis devido a grande comunidade "modder" online. O jogo era originalmente um jogo de corrida off-line / single player, mas mods criados por usuários habilitaram o modo online / multiplayer.

      Fonte: Simracingworld.com / Wikipedia

Richard Burns Rally é considerado o melhor simulador de rally (Foto: reprodução / Gamershell)

Após um acidente, pessoas auxiliavam o seu retorno a pista (Foto: reprodução / Gamechannel)


      Vídeos:


      Gameplay Richard Burns Rally - Créditos: Carlos Santos (YouTube)



      Gameplay Richard Burns Rally - Créditos: HwXeXcluded (YouTube)


sábado, 11 de abril de 2015

Reportagem - piloto Rhanan Gomes

Rhanan Gomes: "Vettel da Green Flag"



Foto: reprodução Facebook pessoal
      Rhanan Andalaft Gomes tem 28 anos, é natural de Osasco - SP, bancário, fazendo faculdade de gestão bancária.

      Início no AV


      Rhanan começou no AV há 4 anos, na época jogava apenas pelo vídeo-game no Xbox, no single-player jogando F1 2010.

      Ele diz que começou no F1 Challenge, mais precisamente, após procurar campeonatos para participar pela internet.

      A primeira liga de que participou foi pelo F1 Challenge 99-02 criado pela comunidade "Fórmula 1 Brasil" no Orkut. Sua primeira corrida foi no circuito de Monza, no início não tinha muita noção mas chegou em 11º lugar. Na época, usavam carros originais e Rhanan começou na Toro Rosso. Na etapa seguinte em Interlagos, com muita chuva, chegou em 6º lugar e na última etapa do campeonato no circuito de Spa Francorchamps chegou em 3º.

      Na segunda temporada da liga, que se chamava F1 BRC, correu de Mercedes. Das sete etapas da temporada, ganhou seis corridas. Na temporada seguinte foi de Ferrari, participando de poucas etapas até ir para o rFactor. Pela F1 BRC, conseguiu um título e dois vice-campeonatos.



      Início no rFactor


      Rhanan conta que seu início no rFactor foi coletivo, junto com vários integrantes da F1 BRC que queriam migrar para este simulador. Assim, foi criada uma liga específica, chamada de "RF1 Series" , atualmente conhecida como "Green Flag AV" . 

      "Minha primeira corrida foi na Malásia, correndo com um carro da Sauber. No começo eu estava ''apanhando'' do simulador pois corri de teclado, de 10 carros terminei em 9º e com uma volta atrás. Durante o campeonato, venci uma corrida em Hockenheim e fiquei em 6º lugar no geral".

      Na temporada 2, Rhanan conseguiu um volante (G25) e correndo pela Ferrari foi campeão. Confira os melhores momentos da 1ª etapa desta temporada clicando aqui.

      


      Equipes oficiais


     Potatoes Racing


       Essa equipe foi criada por Rhanan, Sílvio Goes e Alan Maestro apenas para a participação no campeonato Green Flag AV na categoria de Turismo e Stock Car com o GSC. A equipe permaneceu da temporada 2 até a 5.

      Vídeo: Rhanan Gomes correndo com o carro da Potatoes, me ultrapassando em Laguna Seca. Créditos do vídeo a ele.



      Shaft Racing Team


      Pela Shaft, ele participou da categoria Fórmula PRO na extinta liga rFactor Brasil Team durante duas temporadas. Em uma delas, foi vice-campeão.

      Vídeo: Volta de Rhanan Gomes em Suzuka



O mod usado em ambas temporadas foi o da F1 2012 (Foto: reprodução Shaft Racing Team)

      RJ Racing


      A RJ Racing, assim como a Potatoes, foi criada especialmente para participação na liga Green Flag AV. Foi criada por Rhanan e Jair Oliveira para as temporadas 6 e 7 da categoria Turismo.

O carro que Rhanan foi campeão na temporada 6 - mod Renault Megane (Foto: reprodução RJ Racing)


      Marsch Team


      Pela Marsch, Rhanan foi 3º na Formula PRO na rFactor Brasil Team e campeão de equipes. Na liga NEOBR na T2 2014 foi 4º lugar na categoria FN1 e 3º em equipes.

      Atualmente, ele continua participando da FN1 na NEOBR pela Marsch.

Rhanan pela Marsch conseguiu um terceiro lugar pela FN1 na NEOBR (Foto: reprodução Marsch Team)


      Títulos


      Na Green Flag AV, Rhanan foi considerado o ''Vettel'' de lá em questão da facilidade com na qual ele vencia corridas (tal como Sebastian Vettel vencia com facilidade na época). Das 16 temporadas contando todas as ligas, venceu as temporadas 2, 3 e 4 na F1. Na Turismo venceu as temporadas 2, 3, 4, 6 e 7. Na Stock Car (com GSC) venceu a temporada 5. 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Curiosidades do AV - A Série Grand Prix (Parte 4 de 4)



Grand Prix 4


      Grand Prix 4, ou GP4, foi o quarto e último jogo da série Grand Prix, lançado em 2002. Foi produzido e desenvolvido pela MicroProse, distribuído pela Infogrames e designado por Geoff Crammond. Foi lançado apenas para PC (Windows), versões para Xbox e Nintendo GameCube chegaram a ser planejadas mas foram canceladas por razões desconhecidas.

      O jogo se tratava da temporada oficial de 2001 da Fórmula 1, trazendo todos os carros, pistas e pilotos licenciados pela FIA. Grand Prix 4 serve essencialmente como uma atualização gráfica e sazonal de Grand Prix 3, que havia sido lançado em 2000, o jogo manteve o mesmo motor de física da série. No entanto, GP4 entrou no mercado em um momento muito menos hospitaleiro do que os seus três antecessores e o game enfrentou forte concorrência com estúdios criadores de jogos de F1, como a ISI que desenvolveu o F1 Challenge 99-02 na mesma época.



      As novidades do GP4 em relação ao seu antecessor GP3 eram várias. Talvez a maior delas fosse o modo em que as 17 pistas presentes no jogo foram modeladas. Usando equipamentos de GPS (Global Positioning Satelite) e mais de 30 mil fotografias, os programadores foram capazes de conferir uma semelhança visual perfeita. Para o jogador ocasional os benefícios param por ai. Contudo, para o "piloto", a grande novidade é o realismo "topográfico" que esta modelagem das pistas produziu, com um impacto significativo na forma de configurar e dirigir o carro em cada circuito. Esse impacto se resume em uma palavra: "cambagem".

      Curvas que antes eram "flat", ou seja, sem nenhuma cambagem ou ângulo em relação a linha do horizonte, passaram a ter sua representação real no modelo do circuito. Cambagens positivas ou negativas, em relação à direção da curva, causam desvios nos parâmetros de aderência, estabilidade e tração que devem ser compensados nas configurações do carro e na forma de dirigir (mais precisamente: "atacar", executar e sair da curva).

Com o novo sistema de GPS, cada curva foi fielmente representada no jogo (Foto: reprodução / Picard / Moby Games)

      Outra grande melhoria em relação a versão anterior foi na inteligência artificial dos pilotos. Os programadores conseguiram melhorar um dos pontos mais fortes e impressionantes da série Grand Prix. Nessa nova versão os pilotos NPC (comandados pelo computador) reagem em função da "pressão" que é exercida sobre eles. Dirigir "colado" na traseira de um piloto inexperiente, emparelhando a cada tomada de curva, aumenta a probabilidade deste piloto incorrer em um erro de pilotagem. Além disso, cada piloto ganhou seu estilo próprio de pilotagem, suas próprias técnicas. Essa combinação de atributos diferentes pelos diversos pilotos criou um "universo" de situações extremamente realistas como batidas, erros de pilotagens, ultrapassagens e estratégias de "pit-stop" que não possuem paralelo em nenhum outro simulador. É a simulação indo além da física dos elementos básicos envolvidos - carro e pista - atingindo o comportamento dos pilotos e, consequentemente, todo o desenrolar da corrida.

      Porém nem só de elogios o jogo viveu, no seu lançamento o game apresentava vários bugs. Muitos deles foram corrigidos por um patch que mais tarde foi incluído com o jogo de varejo (em mídia física). Além disso, embora seja possível para jogar o jogo via LAN, jogar multiplayer via internet não foi possível devido a restrições de licenciamento. Algumas pessoas conseguiram contornar essa limitação mais tarde.

Em Grand Prix 4, cada piloto possuía seu próprio estilo de pilotagem (Foto: reprodução / Picard / Moby Games)

      Depois que o game foi lançado, a comunidade dos ''modders'' foi frustrada em relação ao formato de conversão de pistas do jogo, levou dois anos após o lançamento para ser descoberto uma forma de "crackear" a fórmula de criar circuitos para o game, os primeiros circuitos lançados foram Shanghai, Istambul e Jerez.

      Hoje em dia, o GP4 ainda é popular, um de seus pontos mais fortes são os mods. Existem mods de várias temporadas de Fórmula 1 junto com seus circuitos detalhadamente criados e reproduzidos com eram em cada época, feitos por jogadores.

      Fonte: Moby Games / Wikipedia

      Leia mais:

O mod da temporada de 1991 é um dos mais populares entre os jogadores (Foto: reprodução / DrivingItalia.net)

A chuva também foi melhorada em relação ao Grand Prix 3 (Foto: reprodução / Picard / Moby Games)

    

      Vídeos:

     
       Gameplay Grand Prix 4 - Créditos: Formulaluke (YouTube)



      Gameplay Grand Prix 4 - Créditos: Soarin Peterson (YouTube)


terça-feira, 7 de abril de 2015

Curiosidades do AV - A Série Grand Prix (Parte 3 de 4)



Grand Prix 3


      Grand Prix 3, ou GP3, foi o terceiro jogo da série Grand Prix, lançado em 2000. Foi produzido e desenvolvido pela MicroProse, distribuído pela Hasbro Interactive e designado por Geoff Crammond. Assim como seu antecessor, foi lançado apenas para PC (Windows).

      O jogo se tratava da temporada oficial de 1998 da Fórmula 1, tendo suas pistas, carros e pilotos licenciados pela FIA (todos os pilotos exceto Jacques Villeneuve, que foi substituído por um personagem fictício chamado John Newhouse. Naquele tempo, além do GP3, outros jogos de F1 não haviam o piloto Jacques Villeneuve licenciado). O game não foi recebido tão bem quanto seus antecessores F1GP e GP2, porém ainda foi considerado o melhor simulador de corrida da época.

      Um add-on para o jogo, chamado Grand Prix 3 2000 Season, ou GP3 2000, foi lançado adicionando a temporada de 2000 ao game. Junto com o add-on, outras mudanças foram incluídas: físicas de danos foram melhoradas incluindo ''pedaços de carros'' no circuito, inteligência artificial melhorada, um novo sistema de replay e som melhorado. 



      Após o lançamento de seu sucessor Grand Prix 4, o Grand Prix 3 caiu em desuso, porém ainda é um jogo que marcou na sua época.

      O GP3 trouxe novidades em relação ao GP2, a chuva foi adicionada ao jogo, além disto as mudanças climáticas durante a corrida fizeram a diferença já que o GP2 não tinha chuva.

      Além da chuva, os pilotos recebiam mensagens via rádio de sua equipe sobre incidentes na pista e a hora que eles deveriam para nos boxes. Alguns desses sons foram incluídos no GP2, porém não ativos. Se nota que o rádio foi implantado no Grand Prix 3 2000 Season.

      Fonte: Moby Games / Wikipedia       
      Leia mais: 
      Confira a primeira parte da série, falando sobre o Formula One Grand Prix
      Segunda parte - Grand Prix 2           


No GP3, os gráficos também foram melhorados (Foto: reprodução / Accatone / Moby Games)
A chuva também foi implantada na nova edição do game (Foto: reprodução / Accatone / Moby Games)


      Vídeos:

      
      Gameplay Grand Prix 3 - Créditos: Voyou81 (YouTube)



      Gameplay Grand Prix 3 - Créditos: Esuroku 86 (YouTube)


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Curiosidades do AV - A Série Grand Prix (Parte 2 de 4)


Grand Prix 2


      Grand Prix 2, ou GP2, foi o segundo jogo da série Grand Prix, sendo lançado em 1996. Como o Formula One Grand Prix, também foi produzido e distribuído pela MicroProse e designado por Geoff Crammond. Foi lançado apenas para a plataforma PC (DOS).

      O jogo se tratava da temporada de 1994 de Fórmula 1. Este foi o primeiro jogo da série que houve licença oficial da FIA, colocando carros e circuitos reais da temporada. Os carros do game foram pintados com texturas de corridas que não se permitiam propagandas de cigarro e bebidas alcoólicas (em 1994, GPs da Inglaterra e Alemanha).

      Tinha mapeamento de textura em 3D e gráficos SVGA, bem como um motor de física mais realista. Uma grande comunidade de entusiastas de GP2 foi formada rapidamente e ainda existe hoje. Grand Prix 2 é reconhecida como uma dos definitivos simuladores de corrida na sua época.



      Não havia modo arcade no Grand Prix 2, mas o jogador tinha a capacidade de ligar e desligar ajudas como indestrutibilidade. Havia sete principais funções chamados "auxiliares de condução", que poderiam ser ligados ou desligados: ajuda de direção, freios automáticos, turn-around (o carro vira automaticamente para a frente depois de um acidente), indestrutibilidade (o carro não quebra), linha de ajuda para auxiliar o melhor traçado, mudança automática e controle de tração. O jogo também teve cinco níveis de dificuldade pode-se escolher, e quanto maior o nível, menos opções para auxiliares de condução pode-se ligar ou desligar.

      Há também uma função de corrida rápida (Quickrace) que permite que o jogador vá direto para uma corrida sem ter que passar pela sessão de qualificação. Normalmente as pessoas corriam sozinhas (single-player), mas o jogo ofereceu multiplayer e ''modem-linked gaming'' (disputa pela internet). O jogo também contou com uma função de replay e a possibilidade de salvá-lo. A função de replay mostrava os últimos 30 segundos de corrida mas não inclui uma função de edição.

Os carros de 1994, presentes no jogo, foram finalmente licenciados pela FIA (Foto: reprodução)


      O game também aprimorou motor, caixa de marchas e falhas eletrônicas. Isso significava que o piloto não só podia falhar, mas também ter fogo ou fumaça  atrás de seus carros a partir de uma falha de motor. Grand Prix 2 foi o primeiro game a simular falhas visuais em carros. O jogo não possuía condições de tempo chuvosas, mas foi implantado a regra oficial de bandeira preta da Fórmula 1, punindo o piloto.

      Fontes: Moby Games / Wikipedia

      Leia mais: Confira a primeira parte da série, falando sobre o Formula One Grand Prix


Grand Prix 2 foi o primeiro da série a simular falhas visuais ou efeitos de fumaça (Foto: reprodução)


O cockpit lembrava o do F1GP, porém estava mais aprimorado (Foto: reprodução)

      Vídeos:

      Gameplay Grand Prix 2 - Créditos: Squakenet (YouTube)




      Gameplay Grand Prix 2 - Créditos: Christer Andersson (YouTube)